domingo, 10 de junho de 2012

AS EMOÇÕES DE IBIRAPITANGA

Ibirapitanga é a 11a. cidade a receber o Forteatro-Sul. Ela encerra a 2a. fase do projeto que terá continuidade em Agosto.






























sexta-feira, 1 de junho de 2012

HOJE A GENTE TÁ EM IBIRAPITANGA


Ibirapitanga surgiu de uma palhoça construída em 1915, tendo como desbravador o senhor José Meneses, e pertencia ao município de Camamu. No ano de 1961, Cachoeira do Pau (como se chamava antes da emancipação) foi emancipada pela Lei Estadual número 1444, sancionada pelo então governador da Bahia, Juracy Magalhães, passando a vigorar a partir de 1963. Assim, criou-se o município de Ibirapitanga, com o nome originado da língua tupi-guarani que significa Pau-brasil. Ibirapitanga é um município em fase de desenvolvimento, com aproximadamente 85% da população vivendo em zonas urbanas (a sede e seus três distritos) e o restante na zona rural. O primeiro prefeito de Ibirapitanga foi Raymundo Pereira Mimoso, do antigo Partido Social Democrático (PSD), empossado em 7 de abril de 1963 e administrando o município até 1966. Em sua administração houve pavimentação de ruas e a construção das Praças Manoel Jorge Silva e João Vitor dos Santos.

O santo padroeiro da cidade é Nossa Senhora do Carmo, para a qual, até início da década de 1990 (auge da lavoura cacaueira), se fazia um grande festejo católico popular com novenas, barracas de comidas típicas, diversos shows, quebra de cacau, a tradicional "Gincana da Festa da Padroeira" e a missa do dia 16 de julho. Atualmente, a festa mais conhecida é o São Pedro. O hino municipal com letra e música de Francisco Quinto de Souza (prefeito entre 1983-1988) pode ser visto no YouTube (Hino de Ibirapitanga). Atualmente, a cidade é administrada pelo prefeito Antônio Conceição Almeida, conhecido como Gude, que tomou posse no dia primeiro de janeiro de 2009.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

AMANHÃ É A VEZ DA TERRA DO SOL, COARACI



Até o ano de 1919, o território de município de Coaraci era encoberto por matas inexploradas, surgindo em sua orla plantações de cacaueiros e pequenas pastagens.

A povoação do lugar teve início com a construção de uma casa de taipa, servindo de residência  e ponto de comércio, pertencente  a José Laudelino Monteiro e João Maurício, que ali residiam e tinham um entreposto comercial. O local onde a casa foi edificada é, hoje a rua Presidente Dutra.

Algum tempo depois, chegou à região Manoel Pereira, muito trabalhador e progressista, que se lançou imediatamente a exploração das terras ainda virgens, criando às margens do Rio Almada, onde hoje se localiza a Avenida Ilhéus, uma vasta plantação de cacaueiros, formando tempo depois uma fazenda, denominada Berimbau, ainda existente nos dias atuais. O povoado que surgia foi inicialmente denominado de Macacos. Depois o seu nome foi modificado para Itacaré do Almada. Em 13 de outubro de 1933, por Lei Estadual nº 8.678, foi criado o distrito de Paz e Sub-Delegacia  de Policia, pertencendo ao município de Ilhéus, tendo como sub-delegado Manuel Pereira.

Em 13 de março de 1938 o distrito foi elevado a categoria de Vila, ainda com o nome de Itacaré. A 30 de novembro do mesmo ano, a vila recebeu o nome de Guaracy, sendo mais tarde a sua denominação modificada para Coaraci.

Quatorze anos depois a Vila Coaraci foi elevada a categoria de cidade, pela Lei Estadual nº 515, sancionada pelo então governador do estado, Régis Pacheco, em 12 de dezembro de 1952.

(Texto extraído da publicação em três volumes, CIDADES DO CACAU, da CEPLAC, Ilhéus, Bahia, 1982)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

PRÓXIMA PARADA: AURELINO LEAL


Vista do Rio de Contas em Aurelino

Nossa próxima parada é uma cidade que já teve muitos nomes. Primeiro foi São Miguel, depois Itaipava; em seguida, passou a se chamar Poiri e só em 1961 que ela foi emancipada e passou a se chamar Aurelino Leal. Ou, para quem conhece de perto, Aurelino de Araújo Leal. Nome dado em homenagem ao jornalista e político brasileiro que formou-se em Direito pela Faculdade da Bahia, tendo sido promotor público. Dedicou-se ainda ao jornalismo e à política, antes de ter sido diretor da penitenciária de Salvador, chefe de polícia e secretário-geral daquele estado.

O território do atual Município de Aurelino Leal pertenceu inicialmente à Capitania de Ilhéus, e posteriormente ao Município de Barra do Rio das Contas, hoje Itacaré. Em 1755, após acordo firmado entre o então Governador, capitão-general Manuel da Cunha Menezes e João Gonçalves da Costa, proprietário da fazenda Ressaca, foi construída uma estrada que, partindo da fazenda, ligava o sertão ao litoral. Esta via de comunicação recebeu mais tarde o nome de Estrada da Nação, por ser de grande importância para a vida econômica da Província.

Aurelino de Araújo Leal
Devido às ricas mercadorias que por ela desciam, a Coroa criou um posto para cobrança do "quinto", no lugar denominado Funis, onde a estrada se bifurcava, indo um ramal para Camamu e outro para a vila da Barra do Rio das Contas. Nesta época, já predominavam no litoral as grandes fazendas, cujos proprietários impediam a toda força o desbravamento, povoamento e a cultura de suas terras. forçando assim os aventureiros a se dirigirem para o interior, em busca de terras devolutas.

Em consequência, subiram a estrada que partia da vila da Barra do Rio das Contas, povoando interior. A exploração das terras prosseguia incessantemente, apesar das lutas existentes pela sua posse, condição peculiar à zona cacaueira. Por outro lado a resistência hostil oferecida pelos índios "pataxós" aldeados nas margens do rio Gongogi, principal afluente da margem direita do rio das Contas, não permitia aos fazendeiros estenderem seus domínios, dificultando o estabelecimento dos pequenos núcleos populacionais. Mais tarde, com o nascimento e progresso da vila de Itapira e a maior expansão da lavoura, cuidou-se de estender os trilhos da Estrada de Ferro de Ilhéus até a margem direita do rio das Contas defronte à citada vila, hoje cidade de Ubaitaba.

Estação de Trem em Aurelino Leal quando se chamava Poiri

Em 1930 existia nesse local somente uma fazenda de cacau pertencente a Ramiro Teixeira. Com a chegada da ferrovia, formou-se em torno da estação, ainda em 1930, o povoado de São Miguel A passagem dos trilhos, pelo seu território, muito influiu para o rápido desenvolvimento da localidade que logo foi promovida à categoria de distrito. Ganhou autonomia administrativa em 1961, passando a denominar-se Aurelino Leal, em homenagem ao jornalista.

O quê? Forteatro-Sul
Quando? 04 e 05 de maio de 2012
Onde? Aurelino Leal
Quanto? Gratuito.

domingo, 29 de abril de 2012

OFICINA DE MAQUIAGEM EM ITAPITANGA





"A maquiagem cria uma relação de cumplicidade com o ator. Ela é parte integrante na concepção da personagem. Deve haver equilíbrio entre luz, cenário, figurino, e, até mesmo, o som. A maquiagem não é simplesmente uma máscara, ela é a identidade da personagem..."





OFICINA DE CENOGRAFIA EM ITAPITANGA




"O cenário deve dialogar com a cena. Ele não pode ser algo fixo, como um quadro que é posto na parede. Ele tem que ter um por quê, um quê, um quando. Cenário é movimento, é vida. Ele não é simplesmente um complemento da peça..."