TREINAMENTO DA EQUIPE

 Luan Nicolau

Apontada como a primeira ação do Forteatro-Sul, o Treinamento da Equipe - Módulo 1, foi extremamente produtivo e instigante em seus dois dias. No primeiro dia fomos brindados com a flauta doce de Luan Nicolau e o violão acústico de Letto. Em seguida, o Coordenador Técnico apresentou vários informes sobre a logística e a produção do projeto. Ainda pela manhã, a professora e historiadora Anarleide Menezes começou o trabalho de apresentação das primeiras cinco cidades que serão contempladas com o Projeto e deu continuidade na parte da tarde até às 17:00 horas quando encerramos a primeira etapa com uma Avaliação das atividades.

 Anarleide Menezes/Historiadora

Anarleide, Luan, Letto, Ivone, Antonio, Paulinho, Alfredo e Jó

No segundo dia, das 8:00 às 10:00 horas, a professora Anarleide concluiu o Programa das cidades, dando ênfase à aspectos pitorescos e costumes de cada município. No intervalo, fomos convidados a se deliciar com uma "cabeça de robalo". Uma iguaria canavieirense, feita de catado de caranguejo e pirão de leite.

Das 10:00 às 12:15, o Coordenador Pedagógico apresentou as Orientações Didáticas para a operacionalização das oficinas de trabalho, chamando à atenção para o rompimento compartimentado do ensino, com ênfase na integração da pedagogia à realidade de cada município. "O que realmente desejamos é que nossos participantes apreendam e aprendam a comparar, analisar, sintetizar, relacionar, criticar a partir do espaço social inserido". No treinamento ficou bem claro que o Forteatro-Sul apresenta duas dimensões: a interna e a externa. A interna refere-se a escala de valores portados pelos oficineiros; a externa são os atos efetivados pelos mesmos na sua prática cotidiana advindos de seus valores. Ou seja, o seu modo de pensar, ser e agir condiz com sua prática?

 Pawlo Cidade, Alfredo e Jó

 Luciana Barreto e Letto Nicolau

 Antonio Melo concentrado no Plano de Aula

Dois outros tópicos importantes trabalhados no segundo dia foram os Eixos e os Princípios do Forteatro-Sul. Os eixos são: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Já os princípios privilegiam a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a ética da identidade. Neste último, um debate sobre a "história do lugar", tomando como exemplo a palestra da professora Anarleide Menezes tomou conta do tema.

“Há que se confiar na capacidade e sabedoria das comunidades locais, na identificação dos seus problemas e na tentativa de soluções originais com base na sua própria experiência e na de outros grupos similares, reconhecer que acasalam a casa, o lugar.”

A Ética e a Moral também fizeram parte dos assuntos tratados no treinamento. A pergunta norteadora apontava para as relações interpessoais: "Como agir na relação com os outros?" Cada um dos facilitadores e técnicos do projeto é um Educador Social em potencial. Além de resgatar a confiança dos oficinandos em sua própria capacidade para aprender, os oficineiros devem propiciar a oportunidade de conduzir os oficinandos a aprender com prazer e êxito. "É preciso ter competência para intervir, refletir e avaliar".

 Alfredo Nascimento/Oficineiro de Interpretação

 Letto Nicolau

 Paulo Rosário/Professor de Iluminação no Projeto

 Viviane Siqueira/Colaboradora e voluntária

Por fim, Luciana Barreto, auxiliada por Letto propôs um roteiro de elaboração do Plano de Aula a partir de três indagações básicas: O QUE? COMO? PARA QUÊ? que pôde nortear as ações de cada oficineiro nos três dias de atividades no município.

Após a construção e esclarecimento de dúvidas sobre o Plano de Aula, fizemos uma roda para Avaliar os dois dias de treinamento. Destaque para as falas de Ivone, Luciana e Jó que expuseram suas principais impressões sobre a equipe e os assuntos discutidos.

O Treinamento ocorreu na sede da Academia de Letras de Ilhéus, nos dias 11 e 12 de junho, das 08:00 às 17:30.