Igreja Matriz
Nos dias 19, 20 e 21 de agosto estaremos na cidade de Itapé finalizando a primeira etapa do Projeto FORTEATRO-SUL. As atividades terão início com o Cortejo Cultural, após a abertura solene, com a participação de grupos do CRAS, capoeira, hip-hop, dança, quadrilhas juninas sob a regência da Sociedade Filarmônica Capitania dos Ilhéos. As oficinas serão realizadas no Centro Educacional de Itapé, no centro da cidade.
HISTÓRIA
Durante o período em que o Brasil foi colonia de Portugual e posteriormente Império, até o final do século XIX, área onde está localizado o município de Itapé era coberto por imensas florestas, rios e riachos. Algumas tribos indígenas como os Pataxós e os Gueréns transitavam por estas terras sem formarem aqui nenhuma aldeia.
Na primeira metade do século XX, chegavam à região muitos sergipanos e sertanejos baianos atraídos pela fama das terras e riquezas produzidas pelo cacau. Desembarcavam no antigo porto de Ilhéus, chegavam ao antigo porto de Ilhéus, seguiam os caminhos já existentes pelas margens do rio Cachoeira ou do rio Almada à procura de terras devolutas, pertencentes ao Estado da Bahia. Muitos tinham como destino a região de Itabuna, chegando até ferradas, que era um entreposto comercial, onde se comercializavam produtos oriundos do porto de Ilhéus e animais, manteiga, requeijão que vinham do sertão por uma estrada construida até o município de Vitória da Conquista.
Como as terras da região de Ferradas já estavam ocupadas, os imigrantes seguiam adiante por essa estrada, tomando posse de terras devolutas cobertas por matas, fazendo suas roças de cacau e outros produtos se subsistência e ainda construindo pequenas casas de residência. Nas primeiras décadas do século XX, toda a área do atual município de Itapé, que pertencia a Itabuna, estava desbravada, com roças de cacau, mandioca, milho, feijão, café etc, e já surgindo as primeiras pastagens - os mangueiros - para a engorda do gado bovino que vinha do sertão.
Itapé antes de sua emancipação era conhecida como Estreito d’água, depois passou a ser Itaúna, porem, com as lutas dos seus fundadores, com o objetivo de tornar-se emancipada, teve a participação Sr. Felipe Ninck, Hementário Santana, Luciano Badaró, José Maria.
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